Conheça 5 iniciativas de moda de criativos indígenas

No dia internacional dos Povos Indígenas, conheça algumas iniciativas que vem inspirando a arte e moda no país

Mauricio Duarte foi destaque no SPFW | Foto: Reprodução / Instagram

Dia 9 de agosto é comemorado o Dia internacional dos Povos Indígenas. Criada pela ONU, a data tem a proposta de homenagear e reconhecer os povos originários na sociedade. Já que o dia é ideal para afirmar a garantia de direitos dos povos indígenas, reunimos algumas iniciativas interessantes que vem inspirando a arte e moda no país. Veja alguns deles:

Mauricio Duarte

O designer de Manaus possui uma moda sofisticada que valoriza sua ancestralidade e etnia. Indígena do povo Kaixana, ele frequentava feiras de feiras de artesanato com sua mãe até que tudo mudou quando ganhou uma bolsa para cursar Moda na Faculdade Santa Marcelina. Quando estava finalizando sua faculdade, já em São Paulo, Maurício realizou um sonho: abriu um ateliê em 2019. Depois de tamanha repercussão, ele apresentou pela primeira vez o seu trabalho na São Paulo Fashion Week deste ano.

Nalimo, da Day Molina

Nalimo, da Day Molina | Foto: Reprodução | Instagram

A fim de descolonizar a moda, a designer Day Molina fundou a Nalimo. Ela, que pertence à dois povos: Fulni-ô, do Nordeste do Brasil, e Aymara, do Peru, é bisneta de costureira e desta forma despertou seu lado criativo desde muito cedo. Aos 18 anos, conseguiu um trabalho em um ateliê de figurino em busca de suporte para se manter na universidade de ciências sociais. Mais tarde, acabou seguindo no mundo da moda e criando sua própria marca. Com estilo minimalista, a Nalimo já faz parte do line-up da Casa de Criadores há algumas temporadas.

Sioduhi Studio, do SIODUHI

Sioduhi Studio, do SIODUHI | Foto: Reprodução | Instagram

SIODUHI é o fundador e criativo da Sioduhi Studio, marca que tem como referência o futurismo indígena. A proposta dela é desenvolver peças agênero de estilo casual, esportivo e utilitário, com alguns recortes de alfaiataria desconstruída. A marca possui uma tecnologia desenvolvida com corante têxtil à base de casca de mandioca dos Sistemas Agrícolas Tradicionais da Amazônia, na qual a parte dessa raiz considerada resíduo, é reintroduzida no ecossistema da moda.

Tamã

Tamã | Foto: Reprodução / Instagram

Nascida em 2018, a Tamã é um empreendimento colaborativo com designs autorais feito por indígenas e quilombolas. A proposta dela é justamente valorizar a sociobiodiversidade brasileira por meio de produtos autênticos. Kléber Oliveira, biólogo e indigenista, está à frente da marca que tem cerca de 15 grupos em todo o Brasil que fazem parte da rede colaborativa. Dentre eles, a aldeia Guarani, Kayapó e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Tucum

Tucum | Foto: Reprodução / Instagram

A fim de promover a valorização das artes dos povos indígenas, a Tucum é um marketplace que visa estimular ou proporcionar a autonomia e a geração de renda para os povos indígenas e comunidades tradicionais. Com matérias primas como fibras, sementes, miçangas, madeiras e algodão, a tucum possui itens de arte, decoração, moda e cosméticos. Além do marketplace, há o envolvimento de lojas parceiras no Brasil e no exterior para comercialização desses produtos.

Com informações do Harpers Bazaar.

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